Por que não falo de amor?

 


Autor: Voctor Garcia Preto

Às vezes me perguntam porque não falo diretamente de amor, embora escreva muito sobre o assunto. 

Muitos me perguntam se eu já tive um grande amor. 

E não sei qual é a resposta concreta. O que posso afirmar é que já vivi inúmeras experiências. Dos amores não românticos, fui muito feliz. Com minha família, minhas sobrinhas e até alguns amigos. Dos amores românticos, a questão não é tão simples. Vivi algumas aventuras, a maioria não se pode chamar de amor.  

No texto anterior a esse portal, escrevi um texto em que afirmo que está se banalizando sentimentos, inclusive o amor. Reafirmo aqui e por tanto, não quero cometer esse erro. O amor não brota tão simplesmente. Não amamos todo mundo. 

 

Mas a verdade é que o relacionamento com pessoas pode ter seu lado frustrante e doloroso, mas é maravilhoso. A troca de experiências, conversas, atitudes que não teria sozinho, além da parte física e fisiológica. Mas apesar de tudo isso, é evidente que muitos relacionamentos e sentimentos não são amor. Embora possam significar algo importante. 

 

Com o passar do tempo, reflito sobre as experiências vividas e se vezes em que achei sentir amor, era esse sentimento realmente. Mas uma vez afirmo que não sabemos de fato definir um sentimento. Apenas acreditamos que sabemos. 

 

Fui amado muitas vezes, nos amores não românticos. Dos românticos, talvez duas. Posso ter amado três vezes, talvez apenas ache tenha amado. Já fui correspondido e não correspondido. Já correspondi e não. Já bati com a cara na parede, ou encontrei a porta aberta. A vida é dessa forma. Feita de riscos.  

 

O mais importante, é não dever nada a ninguém. Muitas vezes as pessoas querem saber mais da nossa vida do que devem. São curiosas, se preocupam mais com a vida alheia o que com as próprias. Deixo um pouco dos meus sentimentos, das mulheres que amei, dos amores que vivi, nos meus textos. Mas todos saberão até onde eu permitir.  

Nenhum comentário

About me

Papicher 2014©. Tecnologia do Blogger.