Uma súbita leve fraqueza. O que houve? O que eu fiz? O que meu interior percebeu e eu conscientemente não?
Aprendi que minha natureza sempre se comunica comigo, e estou percebendo cada vez mais como essa comunicação se dá, na mesma medida em que eu adquiro mais autoconhecimento. E meu corpo, o meu coração, estão tentando, talvez, me dizer algo. Uma angústia sem lógica; de repente, sem motivo aparente.
Hoje, eu estou assim.
Tento buscar na minha mente o que o que gostaria de fazer para escapulir dessa sensação. A resposta me surpreendeu: nada.
Óbvio. Com tais sensação, quem teria ânimo para fazer alguma coisa, mesmo sendo algo positivo. Até pensei em estar viajando; mas, não, eu não gostaria de estar viajando. Não queria estar num belo jardim ensolarado lendo um bom livro. Não queria estar com as melhores pessoas. Me sentindo desse jeito, não.
Enfim, nada, absolutamente. Nada afora estar na cama, esperando que tudo isso passasse. Daí a resposta caiu rapidamente, feito um reflexo de luz no espelho. O que eu quero? O que eu realmente quero?
Eu quero tudo e mais um pouco.
Eu quero estar vivo. É isso o que eu quero, independentemente do que eu esteja a fazer, do lugar em que eu estiver, do que eu vir. Eu quero apenas me sentir vivo; no presente, e para minha vida toda. Eu vou conseguir.
Agora, enigma: como ficar vivo?
Sobrevivendo, apenas? Sobrevivendo aos dias, às fraquezas, às angústias, meio as dores? Sobrevivendo? Ou, talvez, meramente existindo? Aceitando, passivo, seguindo.
Desvendar o referido código é sair para labutar na sua horta; e isso leva tempo, já que somos todos muito bagunçados.
Os presentes da vida – os frutos – são conquistados; e não se faz justiça ou se promove a responsabilidade alheia fornecendo recompensas sem ao menos antes estabelecer uma troca mútua. A vida resumi-se em troca; afinal, não existe fonte infinita, que só doa. O que seria da natureza - da sua natureza - sem a troca recíproca?
A arvore, portanto, não dar-te-á frutos se você, por sua vez, não lhe fornecer nutrientes e cuidados.
Então, que tal limpar o peito, a mente, sua alma, seus verbos, para assim, então, exigir presentes da vida?
Então, que tal limpar o peito, a mente, sua alma, seus verbos, para assim, então, exigir presentes da vida?
Sobre o Autor:
Leone Da Costa
24 anos. Professor. Idealizador do blog Papicher. Leonino. De tudo que tenho na minha vida; viajar, aprender e livros são minhas paixões! Mais do que isso, poder compartilhar tudo o que eu tenho aprendido até aqui. Apaixonado pela vida., I make myself .
24 anos. Professor. Idealizador do blog Papicher. Leonino. De tudo que tenho na minha vida; viajar, aprender e livros são minhas paixões! Mais do que isso, poder compartilhar tudo o que eu tenho aprendido até aqui. Apaixonado pela vida., I make myself .
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