Amores que não são pra vida


Atualmente se banaliza o termo amor. Todo mundo ama e ninguém ama ninguém. É praticamente um serv-service. Tudo é momentâneo, seguindo a tendência, o meme do momento. Quase nada é concreto, enraizado, sólido.
Mas nessas contradições, é possível detectar muitas formas de sentimento. Entre eles, o amor propriamente.
O plano desses sentimentos é mais filosófico, intenso, nas mais diversas amplitudes da vida.Em todos os períodos históricos, locais do mundo, situações, há sentimentos que sempre foram e sempre serão compartilhados pelo ser humano. Mesmo com suas variações, adequações, ramificações. A base é a mesma.
Há inúmeras formas de amor. Os gregos inicialmente classificaram em quatro, mas ao longo dos anos, muitos especialistas apresentaram outras variações. Com maior número de possibilidades. Do amor fraternal ao romântico. Dos sentimentos sinceros aos maliciosos e aqueles que se misturam.
Existem incontáveis textos, das mais diversas estruturas e formas, e nenhum deles consegue definir de fato. Somos todos aprendizes, em sentir as emoções e a descrevê-las.
Amores concretos, outros abstratos. Alguns lógicos, outros não. Amores para a toda a vida, outros, de forma sutil, que possivelmente serão eternos, mas não dá forma que se imaginam.
Amores para se morar juntos, outros, de cinco minutos de uma prazerosa conversa por semana. Esse último, muitos argumentarão que não se trata de amor. Não posso afirmar, mas no fundo, ninguém realmente sabe quais sentimentos são caracterizados como amor. A gente apenas acha.
Há amores distorcidos dentro do que há de mais bonito, e beleza, mesmo quando para muitos condenável.O amor, nunca é abuso. Jamais atrocidades. Embora usado para justificar os mais diversos absurdos.Nessas inúmeras formas de amor, a menor fração deles está ligado ao sexo. Embora seja um elemento considerável.
E ninguém está ileso de sofrer por amor. Seja de qual forma. Da fraternal a romântica. Das que merecem uma trilogia e dos que definem em um verso.
Como diz a letra da música ritual, de Cazuza: " ao mesmo Deus que ensina a prazo, ao mais espero e ao mais otário, que o amor na prática, é sempre ao contrário".
Nas inúmeras possibilidades da vida, das mais inimagináveis situações e acasos. No universo a parte que cada ser humano é, nos seus defeitos e qualidades. Autroísmo e atrocidades, nas suas observações e nas invenções. São facetas que não se pode entender. Amores que transcendem a matéria e os que simplesmente compõem a nossa existência somanda com inúmeros outros fragmentos. Algumas frases são incompreendidas, mencionadas de maneira distorcida ou fora de contexto. Trechos de músicas ou de livros por exemplo.
Mas como diz a letra da música "A maior saudade de todos os tempos", de Henrique e Juliano: Há amores na vida que não são pra vida. 



Sobre o Autor: 
Victor Garcia Preto   
Formado em Ciências Contábeis. 29 anos, Resido Ribeirão Preto.  Tenho um perfil de textos no Instagram: @textosinceros. Segue lá.
             






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