Pequenas pessoas do dia-a-dia

 


A vida não é feita apenas de grandes acontecimentos. E fatos históricos, de reflexos impactantes. E o mesmo vale para as pessoas. No cotidiano, convivemos com pessoas que não tem importância exponencial. Pais, companheiros (s), filhos (a), alguns outros entes e amigos são pessoas de altíssima relevância em nossa vida. De impacto incomensurável. Contudo, convivemos diariamente ou pelo menos constantemente com inúmeras pessoas que não aderem a mesma relevância, longe do protagonismo desses mencionados. Contudo, esses "anônimos" de forma imperceptível, possuem grande contribuição para nós, para nossa vida e reciprocamente temos na delas. 

Indivíduos que nem sempre lembramos para algo importante, que não farão parte dos nossos planos ou estarão nos nossos sonhos. Muitas vezes não nos preocupamos com inúmeras ocasiões. Não me refiro a desconhecidos. Esses "figurantes" são pessoas conhecidas, que conversamos frequentemente, até nutrimos alguma simpatia, mas a dimensão da relação é menor. Não é um grande amor ou uma grande amizade. No máximo algo um pouco a mais do coleguismo. Por mais que até respeitamos, gostamos de conversar, e temos alguma informação sobre a vida da pessoa, em geral, na prática, no espremer dos ovos, sua presença é indiferente ou pelo menos aparentemente.
Do mesmo jeito que cada grão é importante, mesmo que sozinho seja imperceptível, são essas pessoas, que de forma discreta contribuem para nosso dia-a-dia. E até para subirmos degrau. Embora seja fato que lamentavelmente será esquecida. 
É dessa forma que segue a vida. Foco em alguns aspectos. Descasos com outros. Embora as relações mencionadas sejam menores, após algum tempo, com situações específicas, a atenção desse tipo de pessoa nos ajuda no cotidiano. E lentamente, quando não correspondida, pode criar sensações desconfortável.
Desprezemos e somos desprezados constantemente. Como se fossemos aquém de tudo.
Perdemos a chance de aliviar o sofrimento do próximo, de no mínimo uma pequena atitude para melhorar o dia de alguém. Matamos possivelmente estreitamentos de relações e um dia, nos queixaremos de solidão.

  

Sobre o Autor: 
Victor Garcia Preto   
Formado em Ciências Contábeis. 29 anos, Resido Ribeirão Preto.  Tenho um perfil de textos no Instagram: @textosinceros. Segue lá.

              

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