Sou alguém que pensa de forma positiva, um otimista. Sem exageros, procuro não ser um entusiasta que não analisa o contexto, que não tem dimensão dos problemas, do lado negativo. Contudo, não quero ser alguém que se concentra na possibilidade de caminhar para o errado, e sim para se encaixar e dar certo.
Acredito que a vida não nos condena (apenas) ao sofrimento. Sou esperançoso. Apesar de... muitos problemas. Desse declínio ao ser humano, um momento delicado. De alguns anos para cá, pessoas adultas cometem as maiores estupidez, quase que de forma natural.
No entanto, busco não enxergar apenas os problemas, as questões negativas. As pessoas podem ser muito melhores do que são, embora estejam completamente desorientadas.
O momento, ao menos a partir da minha ótica, é delicado; o que não quer dizer que seja uma situação definitiva.
No olho do furacão, no tenso momento, pode-se ter a impressão de que não há esperança. Eu mesmo tenho alguns momentos bem desanimadores. A estupidez, falta de respeito, insensatez e hipocrisia vêm tomando conta do mundo. Algumas vez há má intensão, outras vezes a simples falta de conseguir organizar a agenda, e como consequência prejudica a si e aos demais.
Senti na pandemia, por exemplo, que, no fundo, todo mundo olha o seu lado, pensa no seu bem estar e no que convém. Poucas pessoas efetivamente se importam com os demais - não necessariamente nas ideias, mas nas atitudes.
A distração se tornou o mal do século. O percentual de pessoas aéreas a fatos importantes da realidade, seja no mundo ou simplesmente no seu ciclo de relacionamento, é impressionante. Embora as mesmas pessoas sejam totalmente antenadas no que lhes convém.
Já se tornou um clichê em obras ficcionais o pessimismo com relação a humanidade. E não deixa de ter fundamento. Boa parte das pessoas, mesmo não estando mal intencionadas, não mede as consequências de seus atos. Obviamente que algumas questões amplas e que fogem do nosso controle - como a pandemia - interferem diretamente no estado de espírito das pessoas. O que não justifica a maneira com que um percentual considerável da população agiu e não se importou com os demais.
Já se tornou um clichê em obras ficcionais o pessimismo com relação a humanidade. E não deixa de ter fundamento. Boa parte das pessoas, mesmo não estando mal intencionadas, não mede as consequências de seus atos. Obviamente que algumas questões amplas e que fogem do nosso controle - como a pandemia - interferem diretamente no estado de espírito das pessoas. O que não justifica a maneira com que um percentual considerável da população agiu e não se importou com os demais.
A humanidade sempre teve problemas, e continuará dessa maneira. Desde o princípio a pequenez humana resultou nos mais diversos absurdos. Podemos olhar apenas para os problemas do mundo ou para as alegrias. Em geral, nenhum período histórico, pessoas ou sociedades tiveram apenas pontos positivos ou negativos. Há questões complicadas de se interpretar ou determinar, por elementos que fogem do nosso conhecimento ou da nossa compreensão.
Não existe uma única forma de viver, uma única conduta, e principalmente única forma de interpretar os fatos. Existe maldade no mundo. Mas também bondade.
Vivemos em um período lamentável; quase ninguém demonstra tantas ações dignas de aplauso. Atualmente a maior parte da humanidade está abaixo da média, da nota de corte. Se houvesse avaliação, a maioria de nós seria reprovado. Porém, assim como na escola, quando se repete de ano, embora lamentável, há oportunidade de continuar. Um péssimo aluno em um período, pode melhor em outro. Os chamados repetentes, não necessariamente serão pessoas ruins, profissionais medíocres e que não terão sucesso e competência profissionalmente. Uma temporada ruim não irá arruinar toda a carreira, uma única música não comprometerá um show em sua totalidade.
Já escrevi vários textos nesse espaço discordando da maneira com que o pessimismo é visto. Há grupos que enxergam inevitável pessoas inteligentes e de mente evoluída serem pessimistas e depressivas. Seria mesmo postura de grandes mentes? De todas?
Eu discordo. A fé em melhorias não necessariamente está atribuída a mentes alienadas, com pouca inteligência ou tolas.
Também sou vulnerável, como a maioria das pessoas. Em alguns momentos o desanimo toma conta. Ninguém consegue ser esperanço, enxergar positivamente o tempo todo. Procuro fazê-lo. Nem sempre é possível.
Mas, apesar de tudo, tenho expectativas de um mundo melhor. Não se trata de uma visão idealizada, romantizada do futuro ou que vivemos o melhor período de todos, pois não é. Principalmente pelos motivos apresentados acima. Mas é preciso não agir e pensar de forma passional ou precipita.
Eu continuo esperançoso. Prossigo acreditando que a humanidade não está fardada a destruição. Que momentos menos e mais elevados continuarão ocorrendo. Muitos podem me julgar com inocente, trouxa ou ingênuo. Contudo, estaria eu mais equivocado com os alarmistas, que anunciam um fim do mundo a cada semana?
Ninguém sabe explicar a vida em sua amplitude completa, o que entendemos é que estamos aqui, por enquanto, e é melhor buscar com estado de espírito do que se deixar levar para sentimentos negativos, pautados na crença da falta de sentindo e condenação a destruição e sofrimento.
Sobre o Autor:
Victor Garcia Preto
Formado em Ciências Contábeis. 29 anos, Resido Ribeirão Preto. Tenho um perfil de textos no Instagram: @textosinceros. Segue lá.
Formado em Ciências Contábeis. 29 anos, Resido Ribeirão Preto. Tenho um perfil de textos no Instagram: @textosinceros. Segue lá.
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