Autor do texto: Victor Garcia Preto
Comecei a pensar o que escrever nesse espaço, dizer algo do final de ano e natal.
Contudo, as ideias não surgiram.
O Natal é sempre uma data muito comentada, é um grande evento comercial, dentre outros aspectos.
O fim de ano sempre traz a ideia de reflexão e renovação, mesmo que isso não seja feito na prática.
Confesso que estava sem ânimo para o evento, principalmente por ainda estarmos em um período de pandemia. Até uma visita, que vi a empolgação de minha sobrinha de três anos com a festividade. Como se renovasse aquele velho espírito de natal.
Um dia depois, assisti na Netflix um filme, protagonizado por Leandro Hassun, chamado "Tudo Bem no natal que vem", dirigido por Roberto Santucci, que salvo engano é o primeiro filme brasileiro produzido pela Netflix. Confesso que comecei a assisti-lo com expectativa reduzida, porém, fui surpreendido. Inicialmente aparentava ser apenas mais um filme cômico, mas há outros gêneros, como o drama, bem desenvolvidos na obra.
Não sou crítico de cinema, especialista ou algo do gênero, mas na minha opinião como telespectador e consumidor de filmes, séries e outras mídias, é o melhor filme já protagonizado por Leandro Hassum. Embora "Até que a Sorte os Separe" tenha qualidade para disputar com ele o posto.
Boa parte dos filmes que assisti protagonizados pelo ator e comediante repete fórmulas e estrutura de outras obras. Quando assisti "O Candidato Honesto" e "O amor dá trabalho", logo no primeiro ato tive a sensação de já ter visto algo muito parecido antes. As premissas não eram originais. No entanto, em ambos os filmes há aspectos interessantes, que basta observar além do possível olhar negativo de ter a premissa parecida com outras obras. O Candidato Honesto possui alguns elementos bem interessantes, os quais casaram muito bem com a situação que o país vivia em 2014, onde aconteciam eleições presidenciais. Confesso que somente quando escrevia esse texto, descobri a existência do filme "O Candidato Honesto II", lançado em 2018, e assim como no primeiro, foi lançado em ano eleitoral para a presidência.
Já o filme "O amor dá trabalho", conta com elenco muito interessante. Atrizes globais como Flávia Alessandra e Monique Alfradique, além do ator global Bruno Garcia. Há também a presença de vários profissionais do humor e da música, como Murilo Couto, Dani Calabresa, Paulinho Serra, Ludmilla, Helio De La Peña, Falcão (cantor nordestino), entre outros, como Felipe Fagundes Nunes, que pertenceu ao grupo humorístico "Hermes e Renato" e entre outros papéis, interpretou o personagem "Boça". Embora aparentemente o filme fosse um clichê, seu desenrolar é interessante. Vale a pena assisti-lo.
Se o esse causou alguma quebra de expectativa, o filme de natal faz em proporção maior. Há uma mensagem interessante, é capaz de causar reflexão no expectador.
Os envolvidos na obra foram felizes em conseguir transmitir uma interessante mensagem de natal.
Como mencionei no início do texto, estava afastado do chamado "espírito natalino", até ver minha sobrinha. Não sei se assistir filmes e séries que envolvam a data comemorativa ajude a resgatá-lo. Muitas pessoas não fazem a menor questão de retomar esse espírito, principalmente por ter sido um ano muito difícil para todos. Enquanto escrevia, pensava no que poderia argumentar positivamente para todos os leitores, e se havia necessidade de chegar a alguma conclusão. Poderia argumentar que a vida é muito curta, e temos que viver intensamente, mas seria a repetição de um velho clichê, embora faça sentido.
A vida está cada vez mais corrida, o tempo está passando e deixamos passar desapercebidos inúmeros detalhes. Deveríamos silenciosamente rever nossas atitudes. Talvez não seja ideal prolongar tal texto.
Por isso, para não prolongar, apenas desejo um natal antecipado a todos.
Sobre o Autor:

Formado em Ciências Contábeis. 29 anos, Resido Ribeirão Preto. Tenho um perfil de textos no Instagram: @textosinceros. Segue lá.




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