Porque seu filho é rebelde e desobediente



O que acontece na educação dos filhos: os filhos se rebelam a partir do momento em que a estrutura e ambientação internas, no lar, estão a ser trepidadas pelas neuroses dos sujeitos os quais os constituem. 

Os filhos, pressupondo que o curso tomado pelo meio família não é conciso, mas ineficiente e incompetente, afastam-se deste tipo de contexto familiar à procura de uma fantasiosa felicidade fora dela; contudo, já de mãos dadas com sensações altamente tóxicas resultadas da educação que recebeu do lar e as quais terminam por eclipsar o real resultado que se esperava, culminando, desse modo, em jovens que podem até usar das drogas e do ego (vaidade, complexos, etc) para falsear a sensação de mal estar e raiva trazidos de um lar conturbado. 

Pais, não estressem seus filhos. Um lar em que, independentemente do status social, do número de pessoas, da rotina que têm, etc.; se as tradições e comportamentos deste meio geram bons resultados, ou seja, que efetivamente promovem no ambiente, dia a dia, a sensação de tranquilidade, paz ou alegria, e que valorizem a autenticidade da crianças e que não reprimem; tendem, por sua vez, a sintetizar filhos que não buscam estas sensações fora da família, uma vez que já os possui ou os satisfazem, além de produzir indivíduos que lidarão melhor com as pressões sociais. Onde não há paz, não haverá paz em lugar algum.

Quantos filhos que por não terem amizades com os pais ou que, por muitas vezes, os considerarem inimigos, buscam em colegas a intimidade que não encontram no lar? 

Em acréscimo a esse item a ser discorrido, A questão é que, diante de um ser a quem o adolescente odeia, ele tenderá, quase que inevitavelmente, ser “do contra”: um adolescente jamais obedecerá tampouco ouvirá à quem ele detesta. Mas o contrário pode acontecer. Chame a atenção, mas não lhe tire o valor, seu filho tem sentimentos e igualmente merece ser respeitado. Eis o ponto de uma relação sadia em todos os âmbitos. O respeito não pode deixar de existir. Não cobre, não o ofenda. Dialogue e, mais especificamente, exponha como se sente só que sem cobranças; instigue a reflexão do filho acerca das condutas que deixam os pais tristes.

A carência emocional, por sua vez, a qual é ocasionada na infância com o recalcamento da sua natureza interna, ou seja, o tolher da autenticidade do indivíduo, é o que futuramente culminará, devidamente a este auto-abandono; na depressão e em inúmeras formas de neuroses e complexos. Uma das grandes curas, aliás, está no esquema contrário a este exposto: promovendo sua autoconfiança, autoestima e espontaneidade desde a infância e mesmo depois de adulto, o indivíduo esmiuçará a referida doença em enormes proporções. 

Agir em conformidade com sua natureza, com o que verdadeiramente se é, promovendo a autenticidade; já os liberta de muita angústia e sofrimento, em especial (em casos extremos) da depressão.

Vale mencionar que o ideal, na educação de um filho, é estimular sua autoconfiança e autoestima; deixando-os que façam escolhas autônomas e requerendo que eles façam o que já são capaz de fazer, e delegando a eles responsabilidades com as quais já sabem lidar. Então, mães, não precisam fazer as coisas que suas crianças de vinte e poucos anos já sabem fazer apenas para se sentirem úteis. Mas, enfim, a natureza é sábia e sempre nos empurra, por bem ou mal - e muitas vezes através do sofrimento -, que amadureçamos emocionalmente. A vida e a natureza são como a mãe que cobra do filho que coma sozinho na medida que já aprendeu isso.




Sobre o Autor: 
Leone Da Costa   
24 anos. Professor. Idealizador do blog Papicher. Leonino.  De tudo que tenho na minha vida; música, aprender e livros são minhas paixões! Mais do que isso, poder compartilhar tudo o que eu tenho aprendido até aqui. Apaixonado pela vida., I make myself .

             




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