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z
Nos relacionamos procurando ao máximo não nos envolver
Não vou dizer que acontece de forma súbita. Em parte, pode até ser; mas esse estado depende muito de
estarmos abertos para recebermos um grande amor em nossos corações.
Receber amor é um ato proporcional ao
quanto você é capaz de amar, de dar amor. E como seres humanos, nascemos para
amar. Não uma única vez e tampouco de uma única forma. Isso não caberia no enredo de “somos seres que nascemos para amar”.
Uma grande questão, nos dias de hoje, é justamente o receio de se doar, de se expor, se mostrar
vulnerável; de mostrar sentimentos. Fazemos tudo procurando ao
máximo não nos envolver. Tentamos o nosso mais duro não nos apegar, porque ainda é, para muitos, difícil e assustador aprender a lidar com isso.
Ter sexo com outro alguém, que pode ser qualquer um, se reduz em ato nada mais que biológico e instintivo e, eventualmente, em um ato de alto afirmação (principalmente por parte de muitos homens, que se vangloriam sobre o número de mulheres que obtêm) do que um despertar de sensações. E como seres humanos, necessitamos mais do que isso.
Ter sexo com outro alguém, que pode ser qualquer um, se reduz em ato nada mais que biológico e instintivo e, eventualmente, em um ato de alto afirmação (principalmente por parte de muitos homens, que se vangloriam sobre o número de mulheres que obtêm) do que um despertar de sensações. E como seres humanos, necessitamos mais do que isso.
Em um mundo onde a “normal” é determinado como “manter a cabeça fria”, aonde sexo é tão gratuito e banal que a única forma de manter o nosso íntimo é aprender se relacionar sem se envolver.
Atravessamos os anos "com os
índices do divórcio cada vez mais altos, a crescente banalização do amor na
literatura e na arte, e o fato de o sexo ser, para muita gente, cada vez mais
acessível e desprovido de significado, o 'amor' tornou-se progressivamente
difícil, senão uma completa ilusão." ¹
O homem, em decorrência disso, recai, cada vez mais, em relacionamentos à base de cobranças, jogos de manipulações e dependências em virtude de sua carência não suprida em relações desprovidas de significado.
Agarramo-nos uns aos outros tentando nos persuadir de que é amor o que sentimos. Uma forma de apego prejudicial, afinal a carência nos faz enxergar amor aonde não existe. E isso não é sobre carência sexual.
Na época dos nossos bisavós, procuravam-se o amor sem envolvimento com o sexo. O homem contemporâneo, hoje em dia, procura sexo sem amor. Dizemos “foda-se” como termo pejorativo, para demonstrar que o outro só vale para ser usado e depois atirado fora.
Tanto que o que mais se vê em terapias é que "nenhuma mulher se queixa de inibições relativas a ir para a cama com tanta freqüência e com tantos parceiros quantos lhes agrade. Mas queixam-se é de insensibilidade e ausência de paixão." ²
Quando deixamos de lado esses papéis, abrimos nosso coração e eventualmente as possibilidades de dar e receber amor.
Leone Brave
23 anos. Professor. Idealizador do blog Papicher. Leonino. De tudo que tenho na minha vida; música, aprender e livros são minhas paixões! Mais do que isso, poder compartilhar tudo o que eu tenho aprendido até aqui. Apaixonado pela vida., I make myself .
Agarramo-nos uns aos outros tentando nos persuadir de que é amor o que sentimos. Uma forma de apego prejudicial, afinal a carência nos faz enxergar amor aonde não existe. E isso não é sobre carência sexual.
Na época dos nossos bisavós, procuravam-se o amor sem envolvimento com o sexo. O homem contemporâneo, hoje em dia, procura sexo sem amor. Dizemos “foda-se” como termo pejorativo, para demonstrar que o outro só vale para ser usado e depois atirado fora.
Tanto que o que mais se vê em terapias é que "nenhuma mulher se queixa de inibições relativas a ir para a cama com tanta freqüência e com tantos parceiros quantos lhes agrade. Mas queixam-se é de insensibilidade e ausência de paixão." ²
Quando deixamos de lado esses papéis, abrimos nosso coração e eventualmente as possibilidades de dar e receber amor.
¹,² Rollo May em seu livro Eros e Repressão.
Sobre o Autor:

23 anos. Professor. Idealizador do blog Papicher. Leonino. De tudo que tenho na minha vida; música, aprender e livros são minhas paixões! Mais do que isso, poder compartilhar tudo o que eu tenho aprendido até aqui. Apaixonado pela vida., I make myself .
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