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Ao Abrimos Mão
Talvez não seja tão rápido e certamente, também não será tão fácil, mas
precisamos aprender a abrir mão, de tudo o que nos faz sofrer. Andei
pensando na forma como nos apropriamos da dor e do sofrimento em vários
momentos, fazendo com que eles pareçam que nos pertencem e façam parte
da nossa existência. A gente se apega ao que nos ilude, se aconchega ao
lado do que nos oprime, e nos aproximamos daquilo que nos
dilacera.Depois disso tudo, o único resultado é mesmo o sofrimento.
Por isso, aprendi a ter emoções volantes, que flutuam e existem dentro
de mim, na medida que vou vendo o desenrolar das coisas. Não que sejam
emoções de mentira ou superficiais, mas aprendi a não confiar totalmente
e nem me apegar ao extremo. As pessoas nos decepcionam em vários
momentos, mas quando essas decepções se devem ao fato apenas delas serem
humanas, passíveis de erros, tudo bem. O grande problema, é quando
essas decepções partem de falhar de conduta, de escolhas programadas e
por falta de afeto. Nesses casos, não há porque insistir, o melhor a
fazer, é deixar de lado.Seja como for, a vida segue e prossegue, e a
gente simplesmente vai aprendendo com tudo e com todas as experiências
vividas. Por hoje, a lição é perseverar e continuar insistindo, mas só
no que vale a pena, só no que faz sentido."
blog: Tempo Fashion
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